Coração de pais, filhos, avós e bisavôs não deveria parar.
Mas, certamente todos esses corações pararam de bater junto ao coração do fazendeiro e empresário Roldão Medeiros, que nos deixou ontem, saudade que chega e boas recordações que vêm na memória.
Vida que vai, orações sem pressa. Aos 89 anos, Seu Roldão combateu o bom combate e deixou os melhores ensinamentos e exemplos para todos aqueles que conviveram com ele e conseguiram entender o seu amor ao próximo, fosse no seu sorriso ou no mais sisudo gesto.
Amigo de outrora dos meus saudosos avós paternos (in memoriam), a presença forte de Roldão no comércio de leite e derivados, também marcou a minha infância e adolescência, seja nas passagens para o casarão dos meus avós maternos ou nos momentos de prosas e boas risadas de balcão ou na calçada do seu comércio com o meu saudoso pai.
Sempre com Macau no coração, Roldão criou raízes na comunidade de Porto do Carão em Pendências, onde atuou por décadas na criação de gado, além de investimentos na carcinicultura e mais recentemente, com a construção de uma grande parque de vaquejada que não conseguiu concluir, antes da despedida.
Nesse momento de dor e saudade, meu abraço afetuoso para toda a sua família, para quem minhas preces se dirigem agora.