Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Previdência, o país fechou o mês de junho com um saldo positivo de empregos com carteira assinada, com destaque para as atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias e administrativas.
A boa notícia acontece em paralelo com o avanço dos regimes de trabalho remoto e híbrido: de acordo com o relatório Tendências de Gestão de Pessoas em 2022, divulgado pelo Great Place to Work (GPTW), a adoção de novas políticas de trabalho foi o maior desafio (59%) enfrentado pelas empresas em 2021, seguido da comunicação interna (49,2%) e o desenvolvimento de lideranças (39,8%).
Diante disso, o economista Hugo Meza, docente da Estácio, aponta que a estrutura das empresas mudou e os profissionais precisam estar ainda mais preparados. “O principal diferencial é o uso de ferramentas digitais, além de inovação e criatividade para criação de estratégias. Para quem já é graduado, a especialização também será um ponto importante na busca por um emprego capaz de gerar remunerações maiores”, orienta.
Graduação: melhor investimento na carreira
Para quem ainda tem dúvidas se a graduação é o melhor investimento na carreira, um levantamento, divulgado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Symplicity, especialista em empregabilidade e engajamento estudantil, afirma que 69% dos egressos do ensino superior estão empregados após até um ano da colação de grau, que independe da modalidade do curso.