O silêncio da Prefeitura de Macau sobre o pagamento de rescisões trabalhistas de dezenas de pais de famílias desempregados e ainda de vencimentos atrasados de alguns contratados tem preocupado também o comércio local. A batata quente cairá agora nas mãos dos candidatos a prefeito que tem por obrigação apresentar uma saída para esse dilema.
Assumindo o governo do município na interinidade em novembro do ano passado, o advogado e até então vice-prefeito, Einstein Barbosa decretou estado de calamidade financeira e administrativa na época, prometendo um choque de gestão em 90 dias, o que não ocorreu, colaborando para acentuar ainda mais crise, frustrando o comércio local.
Segundo fonte do Blog, a frustração de receitas da prefeitura, associada a falta de planejamento da gestão e ao inchaço da folha de pagamento com nomeações de cargos comissionados para atender acordos políticos tem comprometido a cada dia o presente e o futuro da cidade. “O prefeito governa na contra mão do seu discurso, quando ele assumiu a prefeitura, onde recebeu uma carta de crédito da população e um cheque em branco assinado”, reclamou um vereador que apoia a gestão do interino, mas se diz insatisfeito.
Outro lado
A bem da verdade, Einstein caiu de paraquedas na prefeitura, onde já encontrou uma situação crítica deixada pela gestão do prefeito afastado Kerginaldo Pinto, mas teve a oportunidade de ouro de fazer diferente e não fez. Até porque, acredito que não chegou a 20% da receita arrecadada nesses oito meses, o desembolso da prefeitura para pagar contas da gestão de Kerginaldo, já que o interino faz a linha: "esse assunto não é comigo", quando chega a fatura de despesas e obrigações contraídas pelo município antes do dia 13 de novembro de 2015.
Cidade falida
Como efeito de mais oito meses de inércia administrativa, a cidade parou, literalmente. Muitos comerciantes e prestadores de serviços sem ter a quem se socorrer, fecharam as portas e os que resistiram, tem agora como única esperança aguardar um desfecho a partir de janeiro de 2017, caso o futuro prefeito chame para si a responsabilidade de sentar a mesa e negociar dívidas com quem no mínimo merece ser ouvido.
Candidato, Zé Antônio já ouviu queixas de comerciantes desesperançosos e revoltados
Túlio e Andréa também tem ouvido da população a insatisfação com o descaso da prefeitura
Candidato pelo PR, Edival foi ao mercado e ouviu o que já sabia e sente na pele